Deste-me o veneno de te bem querer.
Veneno sim,
porque se almejo não querer-te,
esse desejo se desvanece ao sentir-te tocar a minha alma a cada amanhecer.
Os meus braços ficam amputados
quando ouso abrir a porta e partir.
Ou então é ela, a porta, sabida,
que se tranca e se ri do meu querer…
É ela, que torna o meu corpo fraco, o meu espírito leve.
É ela este veneno que me aprisiona e me liberta.
Como ouso querer não querer-te?
Como ouso amar não amar-te?
É como desejar viver e morrer no mesmo instante,
desejar o sol e a noite num só.
quando ouso abrir a porta e partir.
Ou então é ela, a porta, sabida,
que se tranca e se ri do meu querer…
É ela, que torna o meu corpo fraco, o meu espírito leve.
É ela este veneno que me aprisiona e me liberta.
Como ouso querer não querer-te?
Como ouso amar não amar-te?
É como desejar viver e morrer no mesmo instante,
desejar o sol e a noite num só.