Hoje queria dizer-te tanto, tantas coisas, tantas palavras, tantas linhas,
tantas frases, tantos sons, tantos gestos, mas uso do melhor que tenho para te dizer aquilo que tão bem sabes...
tens o meu silêncio para que escutes o teu coração e me oiças de lá de dentro dizer...tudo.
quarta-feira, outubro 25, 2006
quarta-feira, outubro 18, 2006
Que foi feito dos tais sonhos que tínhamos?
De que é feito agora esse amor que sempre foi o nosso?
Foi-se com a tempestade que passou? Ou será o meu sol que não o ilumina? A vida continua a crescer ao nosso redor…
pelo menos…
A árvore ainda cá continua...e eu também...De ti...de ti já nem sei... e pergunto-me se alguma vez soube...
Agora a distância já não nos separa. Então o que nos mantêm tão afastados?
Queria tanto uma resposta tua…mas sei que não ma podes dar…
quarta-feira, outubro 11, 2006
Espero....
Espero pelo que não veio
Espero...quem sabe pelo que virá...
Espero...
Transparente, deixo passar o reflexo disso que sinto, deixo que me traduzas e me interpretes tal e qual tem de ser.
Mas tu não o fazes, deixas que a minha ideia embaciada chegue a ti e te induza em erro...
Sendo assim, resta-me esperar...
Apenas esperar...
Quem sabe um dia me vejas cristalina como me deixo ser...
segunda-feira, outubro 02, 2006
Foram-se as palavras de consolo, foram-se as palavras de ânimo, aliás foram-se todas as palavras.
Agora, resto eu aqui, sozinha, sem nada mais do que uma espera e a ansiedade de que tudo acabe bem.
Faltam-me as palavras, faltam-me os suspiros, falta-me até a respiração para te poder confortar.
Sei que não sirvo de grande ajuda, mas ajudaria, nem que por momentos, se soubesse o que dizer... Mas não sei. E para além de não saber o que dizer, não sei que fazer, nem o que pensar....
Então fico para aqui deitada, a olhar para o vazio, porque tu não estás; a pensar no que seria, no que poderia ser, e até no que já foi.
Mas talvez seja melhor assim, porque eu ficaria aqui a olhar para ti, com a angústia de não saber o que te fazer.
Tu estas para lá, longe e só. E eu para aqui sem nada para fazer, com tão pouco para pensar, e até já se foi o que havia para sentir!
Neste momento faltas tu. Aqui faltas apenas tu!
Como sempre tu deste um jeito de te fazer reaparecer, do outro lado estás tu, como sempre a tentar, do que resta de ti, dar-me o melhor…
Oiço a tua voz, nela há tanta carência como em ti e... é tão maior a que vejo no teu reflexo espalhado por aqui; nos pedacinhos de lembrança que me deixas-te vejo o quanto te poderá faltar, por lá, onde andas...
Por entre os silêncios longos, frios e inúteis…o “Porquê?” surge…
O “Porque é que não sou capaz de dar mais?”
O “Porque é que não sou capaz de te dizer mais?”
O “ Porque é que não sou capaz de te fazer sentir mais?”
Só queria mesmo saber o “Porquê?”… Talvez assim arranjasse maneira de poder dar aquilo que precisas e que não dou…
Sem nada para dar fico-me por aqui, e deixo-te mais uma vez por lá, longe e só!
Sem nada para dar, digo apenas e como sempre o quanto gosto de ti…
E depois como sempre, a tua voz desaparece, quase por entre os dedos e eu… fico sem nada…
Nem para dar….
Nem para qualquer outra coisa!